Há diversos fatores que desencadeiam a síndrome do pânico, podendo ser de origem genética ou ambiental, ou seja, provenientes da relação do indivíduo com o meio em que ele vive.
Sendo oficialmente chamada de transtorno do pânico, esta doença atinge cerca de 8 milhões de brasileiros, fazendo com que o nosso país fique em primeiro lugar no ranking mundial de casos de transtornos mentais.
Ela pode se manifestar por meio de crises frequentes as quais têm duração aproximada de 10 a 40 minutos, mas também podem ser pontuais e desaparecem naturalmente ao longo do tempo.
Nestes momentos, o indivíduo parece fora de si, pois é tomado por uma ansiedade extrema e acredita que pode morrer a qualquer momento, pois sente o coração acelerado, as mãos suando frio e dificuldade para respirar.
Conheça as principais situações que levam a este quadro e como ele pode ser evitado.
As causas da síndrome do pânico
Psiquiatras e psicoterapeutas ainda têm muitas dúvidas quanto à origem da síndrome do pânico, mas os estudos realizados até agora apontam como principais causas:
• Flutuações hormonais: este fator torna as mulheres o principal alvo deste transtorno e as crises podem aparecer até que elas entrem na menopausa;
• Dependência química: o uso de álcool e drogas psicoativas altera o comportamento do usuário, causando alucinações e propiciando sintomas físicos como palpitações e tremores;
• Uso descontrolado de medicamentos: a ingestão de doses excessivas de anfetaminas – substância encontrada em ansiolíticos e antidepressivos – resulta em alterações no sistema nervoso e levam ao transtorno;
• Acúmulo de estresse: situações que levam ao desgaste emocional, quando não tratadas precocemente, desencadeiam a síndrome do pânico;
• Abuso psicológico ou físico: aqueles que passaram por episódios traumáticos como violações físicas e assédio moral podem apresentar comportamento de pânico extremo, remetendo ao que passaram anteriormente.
O que fazer para evitar a síndrome do pânico?
Uma vez conhecidos os aspectos que desencadeiam a síndrome do pânico e os seus sintomas, é possível adotar medidas para melhorar a qualidade de vida daqueles que sofrem deste transtorno. .
• Procure ajuda profissional: é imprescindível buscar ajuda médica para obter o diagnóstico correto do transtorno. Se necessário, o psiquiatra irá receitar remédios que ajudem o paciente a lidar com o problema;
• As bebidas alcóolicas e as drogas psicoativas estão proibidas: é importante tomar distância já que elas podem pode piorar o quadro de transtorno do pânico;
• Não tome remédios sem prescrição médica: o uso indevido de medicamentos pode trazer outros problemas para a sua saúde;
• Faça psicoterapia: o tratamento terapêutico é essencial para cuidar dos fatores emocionais que desencadeiam a síndrome do pânico. Nas sessões semanais, o paciente expõe seus medos, as situações de estresse e é motivado a enfrentá-los;
• Realize exercícios físicos: fazer atividades físicas permitem que o indivíduo foque em seu bem-estar e tenha um sono tranquilo.
Conhecer e entender as questões que desencadeiam a síndrome do pânico é o primeiro passo para enfrentar esta doença. No Espaço de Saúde Cuidarte, nós podemos ajudar. Conheça nossa equipe!
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