A população idosa tem aumentado significativamente nos últimos anos, o que se deve aos avanços da medicina e queda na taxa de natalidade. Emergindo uma necessidade cada vez maior de estudar o processo de envelhecimento no âmbito físico, psíquico e social. Afinal, a ciência foi capaz de aumentar os anos de vida da população, mas ainda não é capaz de promover qualidade de vida aos “anos ganhos”.
Esta etapa do desenvolvimento humano tem um impacto significativo no sujeito. Visto que o idoso depara-se com inúmeras mudanças, como:
- O corpo que envelhece e as consequentes alterações da auto imagem, em uma sociedade que prega padrões jovens de beleza.
- As limitações do tempo, perda de entes queridos e pensamentos sobre a morte pessoal.
- Vivenciar uma alteração na qualidade dos relacionamentos interpessoais e falta de reconhecimento social, visto que a sociedade, incluindo os familiares, tendem a desvalorizar o idoso. O que se deve a cultura de substituir o velho sempre pelo novo e a crença errônea de que o idoso não tem nada a acrescentar por ser ultrapassado.
- O afastamento do trabalho e da vida produtiva, o que faz com que o idoso muitas vezes passe a vivenciar um sentimento de inutilidade.
Todas essas mudanças são de difícil adaptação e pessoas mais inflexíveis podem ter mais dificuldade, propiciando o desenvolvimento de quadros patológicos, como a depressão.
Tal impacto pode tornar-se ainda maior com o surgimento de doenças crônicas. Apesar destas doenças não estarem diretamente ligadas ao envelhecimento, é comum encontrá-las nos idosos e a adaptação às limitações causadas por elas tornam esta etapa ainda mais difícil e o contato com a finitude ainda mais real.
Se você é idoso e está com dificuldade de lidar com estas alterações, procure ajuda. A psicoterapia pode te auxiliar neste processo.
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