Quando pensamos em depressão, o cenário que vem à memória é de pessoas melancólicas, profundamente tristes e apáticas.
Esse conceito é atribuído à doença porque realmente é comum a muitos subtipos de depressão. Embora haja traços semelhantes, há algumas particularidades de cada subtipo as quais os tornam diferentes uns dos outros.
Portanto, depressão não é tudo igual, porém há sim uma série de sintomas semelhantes. Para que você entenda melhor o assunto, vamos falar sobre os principais sintomas e subtipos da doença. Acompanhe.
Sintomas comuns da depressão
Os sintomas da depressão mais comuns são:
- Ansiedade;
- Falta de disposição para realizar as atividades cotidianas;
- Agitação ou lentidão;
- Transtornos alimentares e do sono;
- Alteração no peso;
- Sentimento de culpa e de inutilidade;
- Problemas de concentração;
- E, nos casos mais severos, pensamentos suicidas.
Embora esses sintomas apareçam na maioria dos subtipos, depressão não é tudo igual. Observe a seguir as diferenças.
Tipos de depressão
- Depressão maior ou depressão unipolar é o tipo mais comum da doença e também considerado o mais grave. O paciente costuma apresentar um número maior de sintomas e de forma mais aguda.
As situações traumáticas podem causar ou intensificar o quadro, mas a doença também pode surgir sem causa aparente. Sintomas como apatia e falta de interesse, por período prolongado, interferem no cotidiano dos pacientes e prejudicam uma ou mais áreas da sua vida, como trabalho ou relacionamentos pessoais ou profissionais.
- Depressão pós-parto: a chegada de um bebê costuma trazer muitas alegrias para a vida das pessoas, mas também muitas responsabilidades. Somam-se a isso noites mal dormidas e mudanças hormonais.
Ser mãe pode ainda gerar insegurança, isolamento, falta de tempo para cuidar de si e para se divertir. As causas da depressão pós-parto podem ser bem variadas.
Esse período de adaptação costuma ser difícil para a maioria das mulheres o que caracteriza a depressão é a intensidade e a duração dos sintomas.
- Depressão Bipolar: os pacientes com esse tipo de transtorno experimentam oscilações bruscas e intensas de humor, intercalando períodos de “mania”, caracterizados por euforia ou irritabilidade alternados com intervalos de depressão.
- Distimia ou transtorno depressivo persistente consiste em profunda tristeza, desânimo e falta de energia por período prolongado, podendo permanecer por mais de dois anos.
Transtorno disfórico pré-menstrual: a causa é hormonal, como a tensão pré-menstrual, porém os sintomas são muito mais severos e podem incapacitar a paciente para exercer as atividades normais da sua rotina. Os sintomas são percebidos no período que antecede ao ciclo menstrual.
- Depressão Atípica. Os pacientes com esse subtipo da doença tendem a ganhar peso. Além de ingerir muitos alimentos, eles apresentam mudanças metabólicas que favorecem o ganho de peso. Outros sintomas comuns são o cansaço excessivo e a sonolência.
Todo esse desconforto físico contribui para o isolamento do paciente e para a falta de motivação ao fazer as atividades rotineiras.
Esse tipo de depressão é difícil de ser percebido pelos leigos, por isso o paciente demora a procurar ajuda.
Há ainda outros subtipos de depressão. Além das diferenças peculiares, a forma e a intensidade com que as pessoas sentem a doença também têm diferenças. O acompanhamento por profissionais capacitados é imprescindível para o correto diagnóstico e a recuperação do paciente.
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